Foto: Envato

Gripe aviária: Adapar vai intensificar ações interestaduais para monitorar animais

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
Foto: Envato

A Adapar vai intensificar ações interestaduais para monitorar animais. Com o caso de gripe aviária confirmado na Argentina e as exportações daquele país suspensas, mesmo sem nenhum registro no Brasil e no Paraná, as autoridades sanitárias estão em alerta.

E por conta disso a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) vai intensificar as ações interestaduais, em parceria de forças de segurança, para monitorar o trânsito de animais.

O principal foco é fazer fiscalização nas fronteiras com Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e São Paulo. “Intensificaremos as abordagens nos nossos postos e em barreiras volantes. São blitz com apoio da polícia. Este trabalho já é realizado, mas por conta do alerta ocorrerá em maior número”, explicou Allan Pimentel, gerente de Trânsito Agropecuário da Adapar.

Sobre o caso na Argentina

A Argentina confirmou o primeiro caso positivo de gripe aviária em uma granja comercial na província de Río Negro. Com o caso, a exportação da proteína fica suspensa.

De acordo com o Senasa, embora a notícia seja preocupante, é importante destacar que a produção de aves para consumo interno continua normalmente, já que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de frango ou ovos. Além disso, os frigoríficos que exportam seus produtos poderão comercializá-los no mercado interno.

Até o momento,25 casos foram confirmados, distribuídos nas seguintes províncias: 13 em Córdoba, 4 em Buenos Aires, 2 em Rio Negro, 2 em Santa Fé, 1 em Jujuy, 1 em Neuquén, 1 em San Luis e 1 em Salta.

O Grupo Especial de Atenção às Suspeitas de Enfermidades Emergências (Gease), reuniu-se nesta quarta-feira (01) para reforçar a sintonia entre entidades e avivar o alerta em relação à influenza aviária.

Participaram, além da Adapar, representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária, Secretaria da Saúde, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Defesa Civil, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Ambiental e Federação da Agricultura do Paraná (Faep).

O protocolo internacional determina que, caso o vírus atinja granjas comerciais, o país tem as exportações de frangos e ovos suspensas.  O Paraná é o maior produtor de proteínas animais do Brasil, com cerca de 6,2 milhões de toneladas de aves, suínos e bovinos ao ano, dos quais os frangos representam 4,8 milhões de toneladas. O Estado é responsável por quase 37% da produção brasileira de aves e por aproximadamente 40% das exportações.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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