Foto: Seed

Colégio agrícola paranaense retoma aulas um mês depois de incêndio

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
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O CEEP (Centro Estadual de Educação Profissional) Agrícola Fernando Costa, em Santa Mariana, no Norte Pioneiro, retomou nesta semana as aulas presenciais. Os estudantes em regime de internato também puderam retornar aos alojamentos. A escola estava há quase um mês em aulas remotas devido ao incêndio que aconteceu na noite de 9 de fevereiro, sem deixar feridos.

O Governo do Estado destinou R$ 100 mil de cota emergencial para os primeiros reparos, visando ao rápido restabelecimento das aulas. Foi necessário adaptar ambientes para substituir temporariamente os espaços que foram destruídos, como o alojamento feminino, três salas de aula, refeitório e cozinha.

Além disso, a escola utilizou R$ 20 mil do fundo rotativo (verba de custeio para manutenção das escolas da rede estadual) e outros R$ 50 mil de cota especial para aquisição de materiais e mobiliário.

Agora, os estudantes e professores voltam à rotina escolar, enquanto aguardam a reconstrução total das estruturas consumidas pelo fogo. A obra deve ser licitada em breve por meio do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

“Essa ação rápida teve o objetivo de garantir que os nossos alunos e professores pudessem retornar o quanto antes ao ambiente escolar, pois sabemos da importância da convivência, do ensino presencial e da rotina no colégio. Por isso, é muito satisfatório ver os estudantes novamente nas salas de aula”, diz Roni Miranda, secretário da Educação do Paraná.

Na manhã após o incêndio, no dia 10 de fevereiro, o secretário Roni Miranda e o diretor-presidente do Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno, estiveram no colégio ao lado de engenheiros, que analisaram a gravidade do incêndio e as necessidades iniciais de reconstrução.

Para a diretora-auxiliar da instituição de ensino, Joelma Aparecida Silva de Oliveira, o apoio tanto do Estado como da comunidade foi fundamental. “É diferente quando a gente recebe esse apoio tão de perto. Já traçamos um plano estratégico para atender os alunos pedagogicamente, porque o nosso ano letivo não pode parar e não vai parar. O importante é estarmos juntos neste momento e com aula, de forma remota no começo e depois presencialmente”, disse, na época, a diretora.

Com AEN

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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